segunda-feira, 11 de abril de 2011

Orar...





“De outra feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos” Lucas 11:1

Respiração da alma, expressão de fé, impulso de amor, combate espiritual. A oração, enfim, é vital para o crente. Por ela, aproxima-se de Deus para lhe pedir a sua ajuda, e também para lhe agradecer e adorá-lo. Por ela, testemunha que o homem não está só no universo, mas que Deus existe e age.
Orar é falar a Deus. Pode ser que o homem não convertido ore e que Deus lhe responda (Jn.1.14). Porém, num sentido mais profundo, orar é a expressão da nova vida que Deus dá aquele que confia nele. A prova da conversão de Paulo foi: “Eis que ele está orando” (At.9:11). A oração, pois, traduz um relacionamento com Deus; manifesta a fé e a confiança nele. Por conseguinte, não é uma obra meritória. Não se trata de falar muito (Mt.6:7), mas de nos aproximar de Deus com respeito e amor.
A oração cristã não é em nenhum caso um ato mágico, uma espécie de terço que se deve repetir sem cessar para obter poder. Uma tal prática é totalmente estranha a Palavra de Deus e assemelha-se mais às religiões pagãs. Orar também não é um ato de misticismo pelo qual se tenta penetrar na sua própria vida interior com o propósito de alcançar determinados objetivos.
Não é assim, a oração coloca-nos na presença de Deus. O cristão que está orando, não está só, está com o Seu Deus. Não olha para si mesmo, olha para Seu Deus.

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